Nas pontas dos dedos,
desenham-se sonhos,
desejos,
ilusões...
tocam-se melodias,
que fazem encantar...
No peito rasgam-se emoções,
criam-se vontades...
pintam-se realidades,
não vividas,
não sentidas...
não esperadas.
Nas pontas dos dedos,
imaginam-se estradas,
contam-se histórias...
beijam-se bocas, por tudo
e, nada...
num universo que é só meu...
fantasias de ser feliz,
na lágrima que não corre,
no peito que se rasga,
e parte,
por não ter o que se quer,
o que se adivinha,
numa história sem fim...
Nas pontas dos dedos,
escrevo o que não vejo,
que não chega a ser...
que não passa de ilusão,
reflectida dentro de mim.
Qd voltas a escrever? Quero ler-te...
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