Aperto no peito,
Vida ao alto...
sonhos inacabados,
caminhada dolorosa,
surpresas traçadas...
de imprevistos marcadas,
lágrimas caídas,
roladas de esperança.
Aperto no peito,
Vida de frente...
serras de subida,
descidas empurradas,
quedas não planeadas,
cicatrizes no peito,
corações rasgados,
em amores...imperfeitos.
Aperto no peito,
dores de alma,
paridos os filhos...
em rasgos de amor,
em projetos de Vida,
...corridos,
sem água bebida,
em abraços fugidos.
Aperto no peito,
da Vida vivida,
da caminhada conquistada,
marcas na areia, que o tempo apaga...
em imperfeições de momentos,
que enrugam a face,
beijam o ventre,
e num grande enlace,
contam a história,
dos olhos profundos,
do beijo doce...
em sal de caras...
de vento banhadas.
Aperto no peito,
de amores reais,
de vidas contadas,
de finais felizes,
de mãos enlaçadas...
perdidas do nada.
Aperto no peito,
do tempo passado,
da areia que me foge...
e, empurra para o nada,
do fim que chega,
e me mostra a Vida,
em fotos rasgadas,
em memórias criadas...
que assim ficam,
deixadas...
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