Escolhas na procura de decidir certo, de ser feliz, de se alcançar o que se quer...
Sigo em frente, ou volto atrás? Os caminhos da nossa vida de que dependem, quantas decisões tomamos por dia? 10, 100, 1000, quantas têm importância, quantas não a têm? Mas nestes processos de quereres e decidires, vamos escolhendo os caminhos que nos levam aos amanhãs e aos desejos a alcançar. Mas se nos ouvirmos muitas vezes, principalmente se formos de gerações um pouco mais antigas, ou seja adultos no presente momento, sabemos que alguns dos nossos caminhos, foram trilhados por escolhas que não foram minhas, e hoje estou aqui, talvez por algumas dessas escolhas e não sei se sei lidar com o que sinto pelo caminho onde estou.
Por exemplo, quantos de nós escolhemos um determinado curso superior, porque os que queriamos foram apelidados de "isso não é para ti", com argumentações de que "com esse curso vais andar a pedir, não vais fazer dinheiro nenhum...", como estamos no hoje, a lidar com ir todos os dias trabalhar numa área que até aprendemos a gostar (ou não), mas em que determinados momentos temos discursos saudosistas do que gostaríamos de ter sido e não fomos, ou fazemos discursos, sobre a impossibilidade que vivemos hoje, no nosso presente, de dar vazão, ou encontrar a paixão de fazermos o que gostamos.
Porque nos deixamos ir atrás de vozes contraditórias, que nos sacodem no dia-a-dia, nos provocam sensações de querer rebelia, ou de nos sentirmos sós e incompletos. Porque deixamos nós que escolhas que não foram nossas nos impeçam, de encontrar equilíbrios no hoje, no agora.
Porquê no meio de tantos trilhos e decisões, continuamos muitas vezes a seguir escolhas que não são nossas, porque não paramos por momentos para com criatividade, nos inspirarmos e conseguirmos com uma boa gestão da nossa vida um equilíbrio entre o que sou hoje, e aceito, pois fui responsável pelos caminhos e escolhas que cá me trouxeram, mas assumo também, que no aqui e no agora, vou tentar trazer momentos em que consiga encaixar nesta vida rápida e fugaz, aqueles sonhos que ficaram pelo caminho, e que fazem com que não me sinta eu, no meio da vida que é minha.
Vou tentar fazer com que o caminho que percorro, não seja vivido como um árido deserto, em que os meus sentimentos de encontro comigo mesmo e de felicidade, sejam tão raros que não sinta nem sequer vontade de sonhar com algo mais, quase que como estando anestesiado no caminho que faço, as minhas escolhas agora, ainda têm o poder de fazer com que este caminho seja um misto destes dois mundos onde eu me encontro, com momentos de maior sacrifício, e momentos de maior prazer.
Vou tomar balanço e não deixar que escolhas passadas me impeçam de tomar novos rumos nos mesmos caminhos, ou retomar caminhos paralelos que neste meu universo, me permitam encontrar o melhor dos dois.
Certo de que neste movimento pretendo reencontrar aquela parte de mim que se perde, quando começo a falar do que não fiz e gostaria de ter feito.
Posso ir estudar de novo?
Posso ir aprender teatro?
Posso pintar?
Posso voltar a jogar à bola? Posso fazer qualquer coisa? E os filhos? E o trabalho? E os horários?
Posso mudar de emprego? E as responsabilidades que assumi?
Estarei a deitar tudo fora ou para trás?
Não! Podemos sempre, com um bom planeamento, equilibrar estes desejos de sermos também aquelas partes de nós que adormeceram nos tempos de escolhas que não foram nossas, e sermos aqueles que temos de ser para assegurar aquilo que faz parte da nossa vida e nos prende e responsabiliza, sem que isso necessariamente nos retire os prazeres de ambos os mundos, ao contrário, se eu me encontrar nestes espaços onde posso recuperar sonhos antigos, quando enfrento as tais ditas não escolhas, eu sou mais eu, eu sou mais feliz e por consequência tudo se torna muito mais facilitado. Encontro-me num caminho iluminado para mim e por mim, com ramificações dentro desse mesmo caminho, mas que permitem cumprir com aquilo que defini como as minhas responsabilidades, como aquelas decisões em que não posso voltar atrás, mas, consigo fazê-lo, tendo pequenos desvios que me permitem ser eu, aquele eu, de quem eu tinha saudades, ou que nunca cheguei a ser.
Aceitei o desafio, e dentro da rotina, escolhi de novo, e consigo não só ir num caminho, como iniciar outros. Ir num sentido e noutro, não é de todo impossível...se não for em simultâneo, claro.
Exemplo, para que não me digam ou pensem: IMPOSSÍVEL...imaginem que eu adorava fazer ginástica, e que por causa da vida, dos filhos, do trabalho, do dinheiro, dos horários do companheiro(a), não consigo, foi coisa do passado, foi coisa de há décadas atrás...escolha que não foi minha, a Vida conseguiu impor-se e o seu ritmo deixou que a minha pirâmide de decisões e prioridades fosse dando a vez a tudo o resto.
Ok. E agora? Agora eu quero encontrar o prazer que tinha quando saía das aulas de ginástica, ou de uma corrida à chuva, ou de um jogo de voleibol na praia. E então, que faço? Organizo-me com a minha cara metade, e decido se há dinheiro, que tempos tenho, que ofertas são as mais adequadas, escolho situações em que o compromisso inicial não seja muito, para me sentir livre de testar esta nova decisão, e implemento, e vou em companhia do companheiro, avaliando, consoante o tempo me mostra onde funciona, onde falha e acima de tudo, como me vou eu sentindo, nesta retoma de uma vida fisicamente activa, com a colaboração da minha família toda. Assim não falha, a escolha é minha, e o caminho é partilhado por todos os que me importam.
Entrego-me em esperança a estas escolhas que me levam a novos caminhos, como o trapezista, com uma rede cá em baixo, a tornar todos os seus movimentos, por muito arriscados que seja, a serem movimentos seguros, em última análise.
Não deixem que escolhas que não foram vossas vos impeçam de no agora, neste mesmo momento pensarem, em como se podem encontrar convosco mesmos, e encontrar caminhos novos para vos fazer sentir vivos, e activos nas escolhas que podem ainda ser. A vida é breve, escolham bem!
Vou tentar fazer com que o caminho que percorro, não seja vivido como um árido deserto, em que os meus sentimentos de encontro comigo mesmo e de felicidade, sejam tão raros que não sinta nem sequer vontade de sonhar com algo mais, quase que como estando anestesiado no caminho que faço, as minhas escolhas agora, ainda têm o poder de fazer com que este caminho seja um misto destes dois mundos onde eu me encontro, com momentos de maior sacrifício, e momentos de maior prazer.
Vou tomar balanço e não deixar que escolhas passadas me impeçam de tomar novos rumos nos mesmos caminhos, ou retomar caminhos paralelos que neste meu universo, me permitam encontrar o melhor dos dois.
Certo de que neste movimento pretendo reencontrar aquela parte de mim que se perde, quando começo a falar do que não fiz e gostaria de ter feito.
Posso ir estudar de novo?
Posso ir aprender teatro?
Posso pintar?
Posso voltar a jogar à bola? Posso fazer qualquer coisa? E os filhos? E o trabalho? E os horários?
Posso mudar de emprego? E as responsabilidades que assumi?
Estarei a deitar tudo fora ou para trás?
Não! Podemos sempre, com um bom planeamento, equilibrar estes desejos de sermos também aquelas partes de nós que adormeceram nos tempos de escolhas que não foram nossas, e sermos aqueles que temos de ser para assegurar aquilo que faz parte da nossa vida e nos prende e responsabiliza, sem que isso necessariamente nos retire os prazeres de ambos os mundos, ao contrário, se eu me encontrar nestes espaços onde posso recuperar sonhos antigos, quando enfrento as tais ditas não escolhas, eu sou mais eu, eu sou mais feliz e por consequência tudo se torna muito mais facilitado. Encontro-me num caminho iluminado para mim e por mim, com ramificações dentro desse mesmo caminho, mas que permitem cumprir com aquilo que defini como as minhas responsabilidades, como aquelas decisões em que não posso voltar atrás, mas, consigo fazê-lo, tendo pequenos desvios que me permitem ser eu, aquele eu, de quem eu tinha saudades, ou que nunca cheguei a ser.
Aceitei o desafio, e dentro da rotina, escolhi de novo, e consigo não só ir num caminho, como iniciar outros. Ir num sentido e noutro, não é de todo impossível...se não for em simultâneo, claro.
Exemplo, para que não me digam ou pensem: IMPOSSÍVEL...imaginem que eu adorava fazer ginástica, e que por causa da vida, dos filhos, do trabalho, do dinheiro, dos horários do companheiro(a), não consigo, foi coisa do passado, foi coisa de há décadas atrás...escolha que não foi minha, a Vida conseguiu impor-se e o seu ritmo deixou que a minha pirâmide de decisões e prioridades fosse dando a vez a tudo o resto.
Ok. E agora? Agora eu quero encontrar o prazer que tinha quando saía das aulas de ginástica, ou de uma corrida à chuva, ou de um jogo de voleibol na praia. E então, que faço? Organizo-me com a minha cara metade, e decido se há dinheiro, que tempos tenho, que ofertas são as mais adequadas, escolho situações em que o compromisso inicial não seja muito, para me sentir livre de testar esta nova decisão, e implemento, e vou em companhia do companheiro, avaliando, consoante o tempo me mostra onde funciona, onde falha e acima de tudo, como me vou eu sentindo, nesta retoma de uma vida fisicamente activa, com a colaboração da minha família toda. Assim não falha, a escolha é minha, e o caminho é partilhado por todos os que me importam.
Entrego-me em esperança a estas escolhas que me levam a novos caminhos, como o trapezista, com uma rede cá em baixo, a tornar todos os seus movimentos, por muito arriscados que seja, a serem movimentos seguros, em última análise.
Não deixem que escolhas que não foram vossas vos impeçam de no agora, neste mesmo momento pensarem, em como se podem encontrar convosco mesmos, e encontrar caminhos novos para vos fazer sentir vivos, e activos nas escolhas que podem ainda ser. A vida é breve, escolham bem!
Sim, aceitei o desafio. Escolhi lutar contra esse caminho angustiante e castrador.
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