quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Amores...


Tu chegas, eu estou…
Tu vais, eu fico…
Tu pedes, eu dou…
Tu dás, eu espero…
Danças de amor,
enleios de afectos, repetidos, trocados…beijos desesperados.
Abraços profundos, no toque da pele, e respiração…
Não vás, que eu estou!
Não peças que eu dou,
Respira comigo, nesta união,
Entrega-te, que eu estou…


Amores, sentimentos fortes carregados de reticências, vazios, silêncios.

Carregados de esperança, de entrega, de medos e receios, de fé no outro e em nós...complexidade de vontades, de desejos...casais, filhos e pais, a ninguém escapa, esta viagem, esta procura incessante, este encontro entre eu e o outro, de quem quero algo, de quem dependo, o amor é felicidade, se me sentir amada, se me sentir correspondido, se na entrega, na troca, recebo, vivo, respiro livre...mas nem sempre assim é, pois não sei receber, não sei pedir, não sei aceitar...questiono, duvido, receio e fujo...

Vejo tantas pessoas em amores profundos, intensos, cheios de vontade de estar, de dar e receber, mas paralisados por medos e fantasias de perda, desertos de mergulhar de cabeça, mas enleados em raciocínios complexos, tal teias de aranha, labirintos da mente, amarrando os sentires a pedras, que se afundam e nos levam com elas, parem!

Não permitam que pesos de Vida, de perda, de desamores, de egoísmos, de traição, de deslealdade, vos arrastem, para tal ponto, que percam a inocência de amor puro, de amor para não ter retorno, aceitem, entreguem-se, vivam, sorriam, e tenham uma fé inabalável em vós, no sentir, no sonhar - nos sonhos que vos carregam, e levam a caminhadas intensas e lindas...respirem a Vida como se fosse um ar gelado de norte, da serra, e que vos acorda por dentro, mas que rapidamente se aquece, com a vossa chama interior, que vos leva a dar fogo, vida, amor, ao filho, ao pai, à mãe, ao marido ao amigo, à Vida que querem viver e construir!!!




Vamos viver, amores, dar e receber, vamos aprender a viver, com erros e enganos, que nos permitem sentir...vamos amar, tudo e todos, marcar a diferença de poder ser em nós e nos outros.


Sim, vamos amar, carregados de medo, mas na esperança de nunca os perder...
Vem, que eu estou!

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