
A
proximidade que resulta de um beijo na face, de um toque de mãos, de um afago
no rosto, de uma festa na cabeça, constrói um espaço de partilha que nos faz
ser felizes, que nos faz sentir queridos e pertença de um alguém, de uma
família, de um grupo.
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O casal, que
se abrace, que se beije no reencontro, que demore uns segundo a reconhecer a
chegada do outro, é mais feliz do que aquele, que não pausa, segue em frente, e
o outro chega sem nota digna de paragem. O membro do casal que se deita
despedindo-se do companheiro, mais facilmente tem um companheiro que se vai
aninhar, que vai procurar contacto, que vai dar afeto. Não existe um fosso
imaginário na cama, não existe uma distância corporal invisível separadora.
Cada gesto destes aproxima, marca pontos de proximidade, que são facilitadores,
não só do diálogo, como também da intimidade, que facilitarão o desejo sexual,
a procura do outro.
Beijar
faz-nos bem, beijar faz-nos sentir parte da vida do outro, faz-nos sentir o
outro, e fazer o outro sentir-nos, esses milissegundos libertam em nós hormonas
de bem-estar, e dão ao outro certezas de afecto…deixar que os outros nos beijem,
leva-nos a sentir o mesmo, leva a abraços e a pontes entre nós.
Pensem nisto…
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