Olá a todos, estou de volta, e
pensei que gostava de partilhar uma reflexão minha, mas que sinto fazer parte
das vidas de todos nós…o que significam as nossas paragens ou desistências,
como quebramos as nossas rotinas, como conseguimos lutar contra as nossas
próprias inércias e carregar de novo, voltar à luta, e começar onde se deixou…
É assim, o equilíbrio
conquistado, após estas sacudidelas da vida, demora a ser reconquistado, como
se pequenas ondas de repercussão, se mantivessem presentes, e nos forçassem a
continuar em modo de improviso, pois nada está a acontecer “como devia”.
A luta e a energia para retomar dobra-se em duas, forçando-nos a um esforço duplo, recomeçar nunca é igual a começar, o primeiro obriga-me a ter mais energia, a perceber que perdi controlo, a lidar com sensações que me podem fazer pensar que desisti, ou que me negligenciei, e perdida nestes labirintos do pensar, gasto energias que me consomem e me impedem de acumular a energia que necessito para dar início, de novo, ao que me agrada me impele para a frente e me motiva, contraditório, não é?
Mas, sim somos assim, por isso nada de cantigas, do "começo amanhã", "preciso disto para aquilo", tenho de esperar mais um pouco", "preciso da força do _______", etc., etc.
Levantem-se as forças, e comecemos. A Vida não espera, e cada minuto de perda, nunca é recuperado, que sejam estes os novos princípios, os novos começos e que com isso consigamos sentir a excitação de começar de noivo, em vez de nos sentirmos derrotados por termos parado.
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