A vida, o percurso de cada um, as decisões que tomamos, e os caminhos que daí decorrem muitas vezes não nos afectam apenas a nós, mas também aqueles que amamos e muitas vezes tentamos proteger.
Estas decisões podem ser relativas ao nosso trabalho, estudos, amores, compras, férias, caminhos a seguir, comidas a cozinhar, horas para fazer determinadas coisas, podem ser tão sérias e terem um impacto incrível na nossa Vida, como podem ser quase que irrelevantes, no entanto, a forma como nos sentimos em relação a elas e às suas consequências, tem um impacto na nossa vida e na nossa qualidade de viver, como tal, um impacto na forma como nos sentimos e nos entregamos nas relações com os outros.
Coragem. Quantas vezes para tomarmos as decisões mais sérias, que nos podem mudar, que podem empurrar a nossa vida em direcções não planeadas é precisa uma coragem de mudança, que nem sempre está presente, ou que nos é difícil acumular, para tomar a decisão final...por vezes arrastando decisões pelo tempo, fazendo com que não consigamos viver o agora de forma integral, feliz.
Tranquilidade. As nossas decisões precisam de ser tranquilas, sejam elas de mudança ou de permanência, sejam elas, de seguir em frente, parar, ou voltar para trás. O nosso ser, sabe muitas das vezes, no processo de decisão, no processo de ponderação, qual a decisão que nos deixa mais tranquilos, no entanto, nem sempre tomamos essas decisões, por tudo o que acarretam, não para nós, mas para os outros.
Para estas decisões, precisamos de nos sentir, no nosso interior, de nos despirmos dos papéis que nos atribuem, ou que nós próprios decidimos viver, para de forma quase que neutra, consigamos, vestir uma pele que não é a nossa, e consigamos, ouvir a nossa voz interior que nos encaminha para as nossas verdadeiras vontades.
Para estas decisões, precisamos de nos sentir, no nosso interior, de nos despirmos dos papéis que nos atribuem, ou que nós próprios decidimos viver, para de forma quase que neutra, consigamos, vestir uma pele que não é a nossa, e consigamos, ouvir a nossa voz interior que nos encaminha para as nossas verdadeiras vontades.
Aceitar ou procurar o Desafio. Como parte deste processo temos de entender que parte destes desafios, ou destas mudanças, não passa apenas por aceitar o, ou os, desafios que a Vida nos apresenta, mas sim, algumas vezes, procurar esse desafio, enfrentá-lo, e na adrenalina que se liberta, arranjar as forças para a coragem, a energia para começar. Depois do salto, da tomada de decisão, sigo, e enfrento, sem volta, sem olhar, ou questionar, sabendo que se me prendo nas dúvidas dos caminhos não seguidos, das decisões não tomadas, e das hipóteses que não foram, nem serão, então, não consigo avançar, sem amarras e dando a devida oportunidade ao desafios que aceito, na procura das suas soluções.
Paz. Decidi, avanço, e encontro a paz de enfrentar seja o que for, com a força que for, com quem tiver de ser, durante o tempo que durar. Sossegada de que terei as forças necessárias, que a calma e paz que sinto na decisão, me deixam ter, e com elas executo, decisões difíceis isenta de emocionalidade excessiva, ainda que só consiga essa paz, porque emocionalmente me encontro em equilíbrio com o que decidi.
Venham eles...venham os desafios, venham as futuras realidades, que aqui me encontro sossegada e preparada de pés na terra, para me entregar nesta mudança, nestas novas direcções.
Venham eles...venham os desafios, venham as futuras realidades, que aqui me encontro sossegada e preparada de pés na terra, para me entregar nesta mudança, nestas novas direcções.
Sonhar ou desejar. Preciso também de sonhar e, ou, desejar este novo desafio, esta nova mudança, tenho de me sentir excitada, estimulada por todo este processo, ainda que com medo, mas sentir nas forças destes desejos que sou e vou ser capaz, e que o que desejo e vejo para mim mesma, se realizará. Aqui estará parte das minhas forças, aqui estão os degraus que me levam aos outros passos, à calma de que falei, pois é algo que quero, ainda, sublinho, que receie.
Acreditar. Nenhuma mudança acontece se perante estes dilemas, e as hipóteses de caminho eu não acreditar que segui certo, e que irei chegar lá. Que o meu destino, fim, desejo, estará lá, para onde me dirijo. Saber, ainda que bem lá no fundo, que independentemente do tamanho da mudança ou do desafio, eu o enfrentarei, porque acima de tudo sei, e acredito, que fiz bem.
Medir. Estas seguranças nas inseguranças, nos receios, nas questões, surgem também, porque fui capaz de medir os riscos, os ganhos. Fui capaz de criar e desenhar cenários que me permitem, imaginar o amanhã, o que sentirei, os prós e os contras, os ganhos e as perdas e com isso, medir, a situação de risco, e minimizar os meus receios, as minhas perdas...mas não deixar que estas me façam desistir do que ainda nem sonhei ter ou ser.
Aceitar e começar. No meio deste processo todo, chegar ao momento em que se decide, em que se aceita que esse é o caminho, e começar a executar tudo o que é preciso, começar a caminhada, gozando e saboreando todos os passos, os fáceis , os difíceis, os trabalhosos, os dados...somando com eles a sensação de conquista, de percurso caminhado, de lição aprendida, de maturidade, de aumento de capacidade de entrega e resolução, pois todos estes processos de aceitação e começos, trazem uma riqueza emocional e moral, incomparável.
Ter fé. E por fim, sem com isso dizer que é de menos importância, ter fé em nós, na nossa capacidade de decisão, de entrega e de concretização. Acreditar que a nossa fé nesta decisão nos levará ao objectivo desejado, independentemente dos percursos, das curvas e contra-curvas. Ter fé e esperança, que tiraremos de tudo isto o melhor, o mais positivo, e uma maior capacidade de resiliência, de entrega e de confiança.
Arrisquemos, façamos escolhas, não nos deixemos escravos de medos e indecisões. Inspiremos-nos a nós próprios e caminhemos os caminhos que a vida nos dá, com a inocência de uma criança, sempre a descobrir, e a sabedoria de um velho, que nos guia, pois a cada passo, aprendemos...arrisquemos, em nosso nome!
Arrisquemos, façamos escolhas, não nos deixemos escravos de medos e indecisões. Inspiremos-nos a nós próprios e caminhemos os caminhos que a vida nos dá, com a inocência de uma criança, sempre a descobrir, e a sabedoria de um velho, que nos guia, pois a cada passo, aprendemos...arrisquemos, em nosso nome!
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