O tempo realmente começa a ser curto, quando se vive com um outro alguém, e se tem uma relação, quando se é pai/mãe, quando se trabalha em casa e fora dela, e nestas urgências rápidas, que nos entontecem no vórtex pelo qual nos passeiam, surgem desejos muito lentos, muito pensados, muito queridos, mas que parecem nunca vir à superfície, desta areia fina, que escorre na minha ampulheta.
Como enfrentar o desafio dos nossos tempos, nos quais, sem podermos correr riscos que possam por em causa a nossa estabilidade financeira, que possam por em causa o tempo dos filhos. Como é que enfrentamos as necessidades de ter outros tipos de tempos...?
Ontem falava com um cliente e dizia-lhe que ter filhos é aprender a perder a liberdade, em vários sentidos...ao que ele me respondeu que não, que se ganha liberdade, pois passa-se a viver a Vida livre de tudo o que antes nos amarrava, e ai sim ganhamos a liberdade de viver por amor.
Achei lindo, na realidade a perda de liberdade, em qualquer sentido, seja ela pelos filhos, tempo, dinheiro, etc., não deixa de ser um conceito mental, ao qual nos podemos escapar da mesma maneira, virando o feitiço contra o feiticeiro, e usando aquilo que nos engana, e nos faz viver vidas de hamsters em rodinhas imparáveis, passemos a visualizar esses conceitos de uma forma intelectual que nos desafie a ser livres, a dominar os conceitos que nos estrangulam, e passemos a dominar aquilo que de nós agora foge, o tempo, para podermos, gerir este factor, em total controlo, e na procura de sossego, em momentos que definimos, e nos quais paramos a rodinha.
Achei lindo, na realidade a perda de liberdade, em qualquer sentido, seja ela pelos filhos, tempo, dinheiro, etc., não deixa de ser um conceito mental, ao qual nos podemos escapar da mesma maneira, virando o feitiço contra o feiticeiro, e usando aquilo que nos engana, e nos faz viver vidas de hamsters em rodinhas imparáveis, passemos a visualizar esses conceitos de uma forma intelectual que nos desafie a ser livres, a dominar os conceitos que nos estrangulam, e passemos a dominar aquilo que de nós agora foge, o tempo, para podermos, gerir este factor, em total controlo, e na procura de sossego, em momentos que definimos, e nos quais paramos a rodinha.
Vamos fazê-lo durante o dia, e viver momentos de brisa no rosto, vamos vivê-los de noite nos braços uns dos outros...hoje vou adormecer nos teus braços... hoje aprendo a anoitecer em ti...
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