quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Aí de mim se não fosse eu...!

É isso mesmo...

O que seria de mim, de nós, se acima de tudo não fossemos nós?

Percebem a profundidade do que questionamos, ao dizermos tal simplicidade...

Neste texto quero partilhar, ou reflectir, sobre o que tenho eu de fazer para ser eu, e para zelar que eu faço tudo por mim o que devo fazer, para que tudo o que os outros me façam, ou seja bom, ou não me magoe tanto...passe ao lado.

Primeira pista...tem a ver com o gostar...gostar de mim, mais do que qualquer outra pessoa, longe da falsa modéstia, ou dos excessos de amor, sendo então narcisista... é preciso aquele amor que me faz acreditar em mim, nas minhas capacidades, e me dá a habilidade de zelar por mim, não permitindo que faltas de amor próprio (que de vez em quando me podem invadir...), me permitam vender, ou mendigar, os afectos dos outros, para que eu assim me sinta melhor...mais eu...


Mais, à falta de melhor, tenho de aprender a dar abraços de ursa (ou urso) a mim mesma(o), por puro reconhecimento de algo bem feito, porque gosto de mim, porque gosto de abraços, porque precisei de um, e na ausência de outro par de braços, use os meus...fortes e apertados, de olhos fechados e plena(o) de orgulho de mim, a sonhar e a pensar no que gosto...





Parar, olhar o infinito, olhar para algo de belo, para algo que me agrade, e capturar esse momento, sentindo a minha beleza também, aos olhos de alguém, sei que sou assim, e não deixar dúvidas entrarem nestes pensamentos, gozar o momento, como se sentissemos uma brisa na cara, que nos liberta das pressões onde nos enrodilhamos.




Acreditar em mim de tal maneira, que não só passo e ultrapasso todos os obstáculos, como começo a acreditar que eles surgem de propósito, com um propósito, testar a minha fé em mim, e nas minhas capacidades, e ai, veio meter-se com a pessoa errada, eu sigo, eu subo, eu ultrapasso, eu salto, só não derrubo, mas chego aos meus fins, e deles faço princípios.





Caminho, caminho sempre, cheia(o) de energia, para chegar aos vários fins que planeei, sigo, e arranjo forças, ai de mim se não for eu...avanço com determinismo, como se o caminho deixasse de ser importante ou difícil, porque comecei a visualizar o fim, a minha vitória, e a forma como me sinto por fazer esta caminhada, vejo a luz no fim, e ela me dirige e motiva...ai de mim se eu desistisse, ai de mim se não fosse eu a fazer caminho...



Acabo, sabendo que cheguei, que chego sempre enquanto eu quiser, enquanto eu me disser a mim mesma(o), que esse é o destino - fazer sempre com que chegue a onde quero chegar, com quem quero chegar, e a sentir, que dos desafios da Vida, das pessoas que não me ajudaram, dos eventos não planeados, fiz degraus que me ajudaram a subir, fiz mapas que me ajudaram a encontrar caminho, fiz lições e histórias a contar, fiz músculo na minha alma, e fiz de mim mais forte...aí de mim se não fosse eu...

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