segunda-feira, 18 de março de 2013

Amanhã

Amanhã...
que dia é esse?
...que me reservas?
Que razões...
terei eu para acordar,
e viver esse dia?

Amanhã...
Como vais ser?
Tudo o que faço,
tudo em que aposto,
a todos os que me dou...
Amanhã...darão de volta?
Valerá a pena?
Receberei gestos e traços,
afagos no regaço,
beijos na testa,
apoios à alma...
estarão aí...estarão comigo?
Será este amanhã como planeei?

Amanhã, vales a pena...
Será?
Porque no raiar do dia,
inundas de vida e sopro de alma...
este coração amargurado,
ensinando lições de fé e esperança,
alimentando crenças...
que há sempre um novo dia,
um recomeçar...
Um regresso de vidas não queridas,
de paixões não vividas...
oportunidades renovadas,
para nas tuas mãos encontrares...
razões para continuares.

Amanhã...
acreditarei que a vida é bela,
porque há sempre um amanhã...
ou sentirei, que é um engano,
um rodopio,
em que me perdes e desorientas.

Amanhã se me convenceres acredito,
e farei questão...
de com as minhas mãos desenhar o sol,
abrir os meus sentimentos,
alargar o peito e,
deixar entrar no meu coração...
a certeza que me dás, 
de que porque há amanhã...
eu posso ser feliz e ver a Vida como bela.

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