terça-feira, 12 de março de 2013

Envelhecer sem uma despedida...

Andei caminhos,
percorri histórias,
contei estrelas,
em noites de lua...

Dormi em braços,
beijei bocas...
memórias doces.
Corri, senti...
tive dor, e no entanto,
...amei loucamente.

Vi tudo...cega a nada,
crescendo na ilusão,
de querer ver e saber caminho...
vivendo intensamente.

Explorei cada esquina,
e das raízes cresci. 
Mulher me fiz,
e da história que conto,
meus filhos, são o livro...
Mas agora percebi...
que a caminhada tem um fim.

Agora sinto, a areia a escorrer...
consciente...
fecho os dedos com força,
ganhando mais dias,
venço o amanhã,
vivendo-o hoje.
Agora sinto,
que pouca cousa importa...
na mochila levo amor,
e de pouco mais me lembro...
Saudades vou tê-las,
mas despedidas,
não quero!

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