
solidão...depressão,
medo desta prisão...
que em mim reside.
Fecho,
fecho tudo...
não deixo entrar ninguém,
barro a entrada de quem está...
e de quem vem.
Vivo só, isolo-me e protejo-me,
até da mão que se estende em bem.
Não resisto, não aguento...
desisto...
Sinto-me escuro,
no clarão do dia.
Não sinto tempo,
não sinto alento...
Não aguento!
Acreditei, confiei...
e a Vida falhou-me,
empurrou-me...
mandou-me ao chão.
Não tive a palavra certa,
ou o condão de ver...
não soube receber e,
agora não confio...
não recebo, e não dou...
mas, também não peço.
Resisto ou desisto?
Mas isto não é meu,
isto não sou eu...
quem eu sou, não é...mas,
agora não consigo,
talvez quando a dor passar...
talvez...possa acreditar...
talvez consiga dar espaço,
deixar entrar...
talvez, não desista...
amanhã, resisto.
Amanhã, talvez tente...
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