segunda-feira, 11 de março de 2013

RIR

Som puro de água de nascente,
baloiçar de uma pena...
no meu coração.
Entrega pura e cega,
confiança de criança, nos braços da Vida...
de sentires intensos e, explosivos...
de amor, de energia, de alegria...
Cócegas, das imagens tuas...
das carícias que me fazes, agora, sem estar...
e, das que me fizeste ontem, estando.
Lembranças do olhar do meu filho,
abraços sentidos ao longo de uma Vida...
Acto de liberdade e entrega,
doido e sem regra.
Salto a pique de uma fraga brava...
ganhando asas,
no instante do chão...
Rio-me e sinto a excitação...
desta prenda que me dão.

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