
Às vezes enquanto pais, somos confrontados com momentos dos nossos filhos, ou das suas Vidas, em que sentimos que já fizemos tudo o que havia a fazer, em que sabemos que não queremos, não podemos desistir, mas sentimo-nos a morrer na praia.
Por nos sentirmos até incompetentes e despojados de ferramentas, para lhes tirar a dor do coração, para os carregarmos ao colo de novo, e ninando-os, assegurar que vai ficar tudo bem, e perceber que eles acreditam em nós e nas nossas palavras.
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Mas nós pais, não podemos baixar braços, temos que lhes mostrar que o nosso afeto é superior e que não desistimos de os ajudar, ainda que contra as suas vontades. Temos de estar atentos aos sintomas, e fazê-los sair desse buraco escuro, ainda que eles não queiram, para que lhes sobre alguma sanidade, ou para que consigam ver alguma luz e esperança, que os anime a ter forças para lutar.

É ajudá-los a criar esta fé ou esperança, de que mesmo quando eles estão sozinhos tristes, perdidos, e sentem dificuldade em encontrar o seu Norte, ou o seu propósito e objectivos, nós estamos lá, a pensar neles, a olhar por eles, nas nossas medidas, ao alcance dos nossos braços, e que só não fazemos o impossível, embora muitas vezes alguns de nós consigamos ir além do que a força humana parece suportar.

Mas para tudo isto, temos nós pais, que engolir receios, medos, desesperos, e na altura da crise, não hesitar e entrar pelo fogo a dentro...as queimaduras, as nossas, tratam-se depois, o que importa é socorrer, tirá-los destas garras que eles criaram e que os agarram, nesta escuridão sem esperança.
É procurar ajuda, junto de profissionais (psicólogos, pedopsiquiatras, etc.), e não deixar de zelar...ficando em estado de alerta...não baixar guarda, até que o perigo passe. Mas, não fiquem sozinhos, e não os deixem sozinhos.
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